segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Pragas da Soja 13-14

 Pragas da Soja com ocorrência na Safra 2013/2014


Como segue algumas fotos vamos todos ficar em alerta para o Manejo Integrado de Pragas (MIP). As fotos de Caracóis, Corós, Lagartas dos Gêneros Helicoverpas, Spodopteras e Tamanduá da Soja, refletem um cenário de alerta ainda maior para Monitorar e agir de acordo com os resultados das Amostragens do MIP.

Fica o Alerta a todos Produtores e RTs!!! 

Fotos: Marcio Souza





segunda-feira, 29 de abril de 2013

MAPA libera Agrotóxicos para combater Lagarta Helicoverpa armigera

MAPA libera agrotóxicos para combater lagarta Helicoverpa armigera


Com o intuito de conter a lagarta quarentenária A-1 Helicoverpa armigera que está atacando lavouras de algodão e de soja, na região Oeste da Bahia, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF) autorizou a importação e aplicação de produtos agrotóxicos, registrados em outros países, que tenham como ingrediente ativo único a substância benzoato de emamectina. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 04 de abril, de 2013. A inserção para utilização dessas sustâncias foi concedida em caráter emergencial após negociações entre os Ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente, no âmbito do Comitê Técnico para Assessoramento de Agrotóxicos (CTA). Em 14 de março deste ano, o MAPA também publicou a autorização do uso de dois produtos biológicos (Virus VPN HzSNPV e Bacillus Thuringiensis) e três químicos (Clorantraniliprole, Clorfenapyr e Indoxacarbe), no combate à praga. Estes cinco agrotóxicos já possuem registro no Brasil. Para regulamentar o uso do Benzoato de Emamectina, o Ministério da Agricultura irá publicar uma Instrução Normativa ainda nesta semana. Entre as principais regras, destacam-se aptos a usar o produto contendo o ingrediente ativo, as Associações ou Sindicatos de produtores rurais, cooperativas ou os próprios produtores, a partir dos planos técnicos aprovados pelas autoridades fitossanitárias dos Estados. A aplicação da substância também será acompanhada por Fiscais Estaduais Agropecuários e supervisionada por Fiscais Federais Agropecuários. As propriedades que utilizarem os produtos serão objeto de fiscalização de uso, sendo monitoradas também as doses, número de aplicações e tecnologias utilizadas.

Fonte: MAPA

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Lagarta-das-maças e Lagarta-das-espigas, novo DESAFIO?


Lagarta-das-maças e  Lagarta-das-espigas, novo DESAFIO?

    Lagarta-das-espigas, novo DESAFIO?
    A agricultura moderna tem como uma de suas características a rápida adaptação à grande variabilidade de fatores a ela ligados, sejam: climáticos, de mercado, políticos ou sanitários. Dessa forma também o ano-safra de 2011/2012 foi bastante atípico principalmente em relação ao clima onde algumas regiões tiveram excesso de chuvas enquanto outras foram atingidas por longos períodos de estiagem. Mas a última safra não ficou caracterizada apenas pelas diferenças climáticas, uma praga já conhecida de todos, mas que há muito estava em segundo plano apareceu em muitas regiões causando enormes prejuízos. Trata-se da Lagarta-das-Espigas do milho (Helicoverpa zea).
    Esta praga ainda que extremamente polífaga, no Brasil estava relacionada basicamente às culturas de milho e algodão, mas com baixo nível de danos, porém na última safra foram relatados ataques que causaram danos severos na cultura da soja e algodão em diversas regiões do país. Algumas áreas de produção de algodão no município de Luís Eduardo Magalhães – Bahia evidenciaram perdas da ordem de 50%, mostrando o potencial destrutivo que a Lagarta-das-Espigas apresenta quando não controlada de forma eficiente. Os danos foram potencializados basicamente por dois fatores, a dificuldade na identificação correta da praga e a utilização de inseticidas ineficientes no manejo.
    1.Identificação da Helicoverpa zea (lagarta das espigas): 
    O grande erro cometido na safra anterior foi à confusão feita na identificação das pragas, uma vez que a lagarta-das-espigas é bastante semelhante à lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens), sendo esta última encontrada com maior frequência entre as grandes culturas no Brasil. Para identificar corretamente a lagarta-das-espigas é necessária à atenção aos adultos (mariposas) que possuem asas de cor amarelo-parda com uma faixa transversal mais escura enquanto que a lagarta-das-maçãs tem as asas de coloração verde-oliva, com três linhas claras nas asas. Na fase larval, utilizar lentes de aumento (de bolso) para observar micropêlos que saem de pintas salientes no corpo da lagarta-das-maçãs, enquanto que a lagarta-das-espigas apresenta as mesmas pintas salientes no corpo, porém sem a presença dos micropêlos.

    2.Eficiência dos Inseticidas: 
    Acostumados com o controle da lagarta-das-maçãs e aliado à dificuldade em diferenciar a lagarta-das-espigas o manejo químico ficou muito comprometido, uma vez que alguns dos inseticidas que possuem ação sobre a primeira são pouco eficientes no controle da segunda. Os inseticidas que foram bastante eficientes no controle da lagarta-das-espigas foram os inseticidas do grupo das Diamidas. Outros inseticidas, mais comumente usados, tiveram baixa eficiência no controle desta praga.
    Como safra após safra temos tido as mais variadas situações e, portanto nunca conseguimos prever de forma eficiente o que ocorrerá na safra vindoura, também não podemos afirmar que a lagarta-das-espigas voltará com a mesma intensidade e provocando os mesmos danos, mas é certo que devemos estar atentos para que não sejamos surpreendidos e em caso de ocorrência da praga estarmos preparados para realizar o controle de forma eficiente.

    FONTE: Proest – Tecnologias Integradas Ltda.

    domingo, 20 de novembro de 2011

    Migração de Pragas para outras Culturas.

    Migração de Insetos Praga.

    Percevejo marrom (Euschistus heros) e Vaquinha verde ou patriota (Diabrotica speciosa), migrando para outras culturas de importância econômica no cenário agrícola Brasileiro, como neste caso da foto ao lado, uma flor de Limão Taiti e as duas pragas presente no mesmo espaço causando danos a mesma. Tendo em vista que o Euschistus heros é uma praga de importância na Cultura da Soja e a Diabrotica speciosa causa grandes prejuízos na Cultura no Feijão e dentre outras...

    quinta-feira, 17 de novembro de 2011

    Antracnose da Soja



    Antracnose (Colletotrichum truncatum)


    A antracnose é uma das principais doenças da soja na região dos Cerrados. Sob condições de alta umidade, causa apodrecimento e queda das vagens, abertura das vagens imaturas e germinação dos grãos em formação. Geralmente, está associada com a ocorrência de diferentes espécies de Phomopsis, que causam a seca da vagem e da haste. Além das vagens, C. truncatum infecta a haste e outras partes da planta, causando manchas castanho-escuras. A alta intensidade da antracnose nas lavouras dos Cerrados é atribuída à maior precipitação e às altas temperaturas, porém, outros fatores como o excesso de população de plantas, cultivo contínuo da soja, estreitamento nas entrelinhas
    (35-43 cm), uso de sementes infectadas, infestação e dano por percevejo e deficiências nutricionais, principalmente de potássio, são também responsáveis pela maior incidência da doença. A redução da incidência de antracnose, nas condições dos Cerrados, só será possível através de rotação de culturas, maior espaçamento entre as linhas (50 cm a 55 cm), população adequada (250.000 a 300.000 plantas ha-1), tratamento químico de semente e manejo adequado do solo, principalmente, com relação à adubação potássica. Experimentalmente, foi observada a eficiência de controle com alguns fungicidas do grupo dos benzimidazóis isoladamente ou em mistura com triazóis.



    segunda-feira, 24 de outubro de 2011

    Origem da Soja.

    ORIGEM

    Conforme dados da EMBRAPA (2005), a soja é originária da Manchúria (Mandchuria era o nome antigo), região da China. É uma das culturas mais antigas, era plantada pelo menos há cinco mil anos, espalhou-se pelo mundo por intermédio dos viajantes ingleses e por imigrantes japoneses e chineses.
    Sua aparição no Brasil deu-se no início do século XX, mas seu impulso maior aconteceu em meados dos anos 70, em razão da grande quebra de safra da Rússia e a incapacidade dos Estados Unidos suprirem a demanda mundial. Nesta época o Brasil superou até a China, que era a segunda maior produtora mundial de soja com 8.500.000 toneladas, ficava logo atrás dos Estados Unidos, o maior produtor mundial até os dias de hoje.
    Esta fase coincidiu com o fim do ciclo da extração da madeira no Paraná, tornando-se a cultura central da região oeste. Outro fator de relevância foi o acontecimento da grande geada de 1975 que devastou os cafezais do norte do Paraná. Desta forma os fazendeiros preferiram cultivar soja ao invés do café.

    MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS